Suspeitos de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Freitas são indiciados por três crimes

Foto: Reprodução / Redes Sociais
Os quatro suspeitos de envolvimento no assassinato da cantora gospel Sara Freitas foram indiciados pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Nesta quarta-feira (20), a Polícia Civil informou que a delegacia de Dias D’Ávila, na região metropolitana de Salvador, concluiu o inquérito que investigava o caso. O procedimento foi encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), e os suspeitos foram denunciados à Justiça na terça-feira (19).
Sara Freitas foi encontrada morta no dia 27 de outubro, às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador. Antes disso, ela passou 4 dias desaparecida.
A família da artista pediu para que a imprensa não chame mais a cantora de “Sara Mariano”, com a justificativa de que não quer mais associá-la ao sobrenome do marido, preso suspeito de comandar o crime.
Também nesta quarta, o MP-BA informou que os quatro suspeitos de envolvimento no crime queriam usar a imagem da artista para lançar a carreira de Victor Gabriel, um deles.
No dia 13 de dezembro, a Justiça da Bahia prorrogou as prisões temporárias de três suspeitos de envolvimento no caso. Nesta quarta, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) anunciou que as prisões de Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque foram convertidas em preventivas.
A cantora desapareceu em 24 de outubro, quando saiu da casa onde morava no bairro de Valéria, em Salvador, com destino a uma reunião de mulheres, em uma igreja. Sara, inclusive, postou nas redes sociais que estava a caminho de Dias D’Ávila horas antes de sumir.
Ela seria levada até o local por um motorista de confiança, Gideão Duarte, que já havia prestado esse serviço anteriormente. Depois de entrar no carro, a cantora não foi mais vista. Ele tomou um carro emprestado com outra pessoa, conhecida no meio religioso como Apóstolo Hugo, para transportar a artista – ele não é apontado como suspeito de envolvimento com o ato.
Ederlan Mariano chegou a mobilizar buscas pela esposa na imprensa e nas redes sociais. Três dias depois, o corpo de Sara foi encontrado.
A família de Sara afirma que Ederlan era agressivo com a esposa, forçava relações sexuais, e ela planejava sair de casa. A mãe dela contou que, pouco antes de morrer, a filha disse que tinha algo importante para revelar, mas não deu tempo, porque ela foi assassinada.
O segundo suspeito a ser preso foi o Bispo Zadoque, amigo de Sara, no dia 14 de novembro. O homem atuava em igrejas evangélicas na RMS e trocava mensagens carinhosas com a vítima nas redes sociais.
No dia 15 de novembro, Gideão Duarte, terceiro suspeito de participação no crime, também foi preso. Neste dia, eles passaram por audiência de custódia e tiveram as detenções mantidas pela Justiça.
O quarto suspeito de participar do assassinato da cantora gospel Sara Freitas, identificado como Victor Gabriel de Oliveira, foi preso também no dia 15, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.